05/10/2021 – Blockchain
“Que eu me organizando posso desorganizar; que eu desorganizando posso me organizar”: a blockchain deslocando as identidades culturais nacionais e descentralizando o Estado

“Desde que o mundo é mundo” para entendermos o funcionamento das coisas precisamos enxergar as “gavetas” existentes e o que podemos colocar dentro delas. Essas palavras não representam mais que a necessidade de categorização que o ser humano possui para poder organizar a si e ao seu meio. É necessário, então, que tudo esteja organizado para que o indivíduo, no sentido de único ser, possa também se organizar mental, física e sentimentalmente. Entretanto, com o advento da internet percebeu-se que do sentimento de pertencimento, representação de um indivíduo até a estrutura estatal de um país houve modificações bruscas de organização de espaço, tempo e identidade. As inteligências passaram a ser artificiais, as vivências ganharam o mundo virtual, os Estados abraçaram as transformações digitais e os indivíduos ganharam seus avatars. Com base nesse contexto de culturalização do cibernético, este artigo tem como objetivo pensar o surgimento de uma nova identidade individual, cultural e nacional a partir do uso de uma tecnologia descentralizada: o blockchain.

 

Para ter acesso a essa leitura na íntegra acesse: https://enlaw.com.br/revista/731

Paloma Mendes Saldanha

CEO - Diretora Executiva do PlacaMãe.Org. Doutora em Direito pela UNICAP com ênfase na aplicabilidade da inteligência artificial no Judiciário brasileiro. Mestre em Direito Processual pela UNICAP com ênfase em cybersegurança.

Curtir

Compartilhar