“Desde que o mundo é mundo” para entendermos o funcionamento das coisas precisamos enxergar as “gavetas” existentes e o que podemos colocar dentro delas. Essas palavras não representam mais que a necessidade de categorização que o ser humano possui para poder organizar a si e ao seu meio. É necessário, então, que tudo esteja organizado para que o indivíduo, no sentido de único ser, possa também se organizar mental, física e sentimentalmente. Entretanto, com o advento da internet percebeu-se que do sentimento de pertencimento, representação de um indivíduo até a estrutura estatal de um país houve modificações bruscas de organização de espaço, tempo e identidade. As inteligências passaram a ser artificiais, as vivências ganharam o mundo virtual, os Estados abraçaram as transformações digitais e os indivíduos ganharam seus avatars. Com base nesse contexto de culturalização do cibernético, este artigo tem como objetivo pensar o surgimento de uma nova identidade individual, cultural e nacional a partir do uso de uma tecnologia descentralizada: o blockchain.
Para ter acesso a essa leitura na íntegra acesse: https://enlaw.com.br/revista/731
Paloma Mendes Saldanha
CEO - Diretora Executiva do PlacaMãe.Org. Doutora em Direito pela UNICAP com ênfase na aplicabilidade da inteligência artificial no Judiciário brasileiro. Mestre em Direito Processual pela UNICAP com ênfase em cybersegurança.
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